3 contos Curtos para refletir sobre a vida

  O Poço das rãs (Autor: Esopo)

Um dia, em um de seus passeios habituais, elas foram conhecer uma floresta nova. Estavam brincando quando três delas caíram em um poço profundo que ninguém havia notado.

As outras ficaram espantadas. Olharam para o fundo do poço e viram que era muito profundo. “Nós as perdemos”, disseram.

As três rãs caídas tentavam escalar as paredes do poço, mas era muito difícil. Elas mal avançavam um metro e caíam novamente. As outras começaram a dizer que seus esforços eram inúteis. Como elas poderiam escalar uma parede tão alta? Era melhor que desistissem. Não havia nada a fazer.

Duas das rãs ouviram esses comentários e desistiram. Elas achavam que as outras estavam certas. A terceira rã, por outro lado, continuou subindo e caindo, mas depois de algumas horas, conseguiu chegar à superfície.

As outras ficaram surpresas. Uma delas perguntou: “Como você conseguiu?” Mas a rã não respondeu; era surda.

A lenda da vela de natal (Autor: Orlando Fedeli)

Era uma vez um sapateiro pobre que vivia numa cabana, junto à encruzilhada de um caminho, perto de uma humilde aldeia.

Como gostava de ajudar os viajantes que passavam junto à sua casa durante a noite, o sapateiro deixava uma vela acesa todas as noites na janela da casa para lhes iluminar o caminho.

Certa altura, deu-se uma grande guerra que fez com que todos os jovens partissem, deixando a aldeia ainda mais pobre e triste.

Ao verem a persistência daquele pobre sapateiro, que continuava a viver a sua vida cheio de esperança e bondade, as pessoas da aldeia decidiram imitá-lo e, na noite de véspera de Natal, todos acenderam uma vela nas suas casas, iluminando assim toda a aldeia.

À meia-noite, os sinos da igreja começaram a tocar, anunciando a boa notícia: a guerra tinha acabado e os jovens regressavam às suas casas!

Tdos gritaram: “É um milagre! É o milagre das velas!”.

A partir daquele dia, acender uma vela na véspera de Natal tornou-se tradição em quase todas as casas do mundo.

O Machado desaparecido (AutoraMaria Cecília)

Certa vez, um homem perdeu o seu machado. Ele já o havia procurado em todos os lugares possíveis em sua casa.

Ele chamou sua mulher e seus filhos para procurar e nada de encontrá-lo.

No dia seguinte ele viu seu vizinho passando em frente à sua casa e cismou que ele havia roubado o seu machado.

Ele começou a achar que seu vizinho caminhava como um ladrão, falava como um ladrão e se parecia com um ladrão.

Por dias ele ficou ressentindo a perda do machado e com muita raiva do vizinho.

Quando resolveu tomar uma atitude e cobrar explicações do vizinho, ouviu seu irmão chamando-o no portão, quando foi atender viu o machado nas mãos do seu irmão e se lembrou que havia emprestado o machado a ele.

Ele riu da situação e logo em seguida o vizinho passou em frente à sua casa, mas ele não caminhava como ladrão, não falava como ladrão, nem parecia um ladrão.

Conselho de vó: Quando estamos com raiva ficamos cegos para a realidade.

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